Não se trata de filme particularmente recomendável pelo tema ou pela qualidade, mas porque se tratava de uma realização de Ásia Argento subsistia alguma curiosidade para verificar se teria passado para ela algum do talento do seu conhecido pai, Dário, que em pretéritas décadas foi acumulando filmografia respeitável no género do terror.
A conclusão foi definitiva: «O Livro de Jeremias» é filme para rapidamente esquecer apesar do incómodo suscitado por essa mãe demasiado egoísta e irresponsável para se mostrar à altura dessa condição.
O filme começa com uma citação do livro bíblico, que dá lhe dá o título: «O coração é, sobretudo, tortuoso e mau. Quem o pode conhecer?».
Logo damos com um miúdo de quatro ou cinco anos retirado à custódia dos seus pais adoptivos - que reconhecidamente o amavam - para ser devolvido à verdadeira mãe.
À primeira oportunidade ele ainda foge de casa para regressar àquela que continua a considerar a sua, mas a polícia lá está para o apanhar e devolver à detestada megera.
Sem outra ideia para o reter consigo, ela levá-lo para longe, de carro, e vai induzindo-lhe comprimidos de efeitos alucinantes.
Quando acorda na manhã seguinte, Jeremias dá consigo num sórdido quarto de hotel, aonde a mãe incita o cliente dessa noite a açoitá-lo por ter urinado na cama.
Nas semanas seguintes Jeremias entra numa vertigem de emoções num ambiente em que o sexo, as drogas e o álcool estão sempre presentes. Quando a mãe casa com um namorado de passagem, abandonam-no para irem passar um fim-de-semana a Atlantic City.
No regresso a casa, sozinho , porque Sarah já o abandonou, o efémero padrasto viola Jeremias, que vai parar ao hospital para ser operado ao arrombado traseiro.
Entregue à custódia da avó materna, que vive na Virgínia num ambiente claustrofóbico, porque regido pelo fundamentalismo religioso do marido, Jeremias adapta-se às regras desse novo lar aprendendo a usar a mentira como forma de sobreviver à ameaça de sucessivos castigos.
Três anos depois, Sarah volta para o raptar, levando-o consigo no camião, que partilha com o proxeneta de serviço. A sua deriva mental está cada vez mais incontrolável. Mas, entre essa loucura e o regresso à Virgínia, o rapaz acaba por escolher a fuga com a progenitora…
A conclusão foi definitiva: «O Livro de Jeremias» é filme para rapidamente esquecer apesar do incómodo suscitado por essa mãe demasiado egoísta e irresponsável para se mostrar à altura dessa condição.
O filme começa com uma citação do livro bíblico, que dá lhe dá o título: «O coração é, sobretudo, tortuoso e mau. Quem o pode conhecer?».
Logo damos com um miúdo de quatro ou cinco anos retirado à custódia dos seus pais adoptivos - que reconhecidamente o amavam - para ser devolvido à verdadeira mãe.
À primeira oportunidade ele ainda foge de casa para regressar àquela que continua a considerar a sua, mas a polícia lá está para o apanhar e devolver à detestada megera.
Sem outra ideia para o reter consigo, ela levá-lo para longe, de carro, e vai induzindo-lhe comprimidos de efeitos alucinantes.
Quando acorda na manhã seguinte, Jeremias dá consigo num sórdido quarto de hotel, aonde a mãe incita o cliente dessa noite a açoitá-lo por ter urinado na cama.
Nas semanas seguintes Jeremias entra numa vertigem de emoções num ambiente em que o sexo, as drogas e o álcool estão sempre presentes. Quando a mãe casa com um namorado de passagem, abandonam-no para irem passar um fim-de-semana a Atlantic City.
No regresso a casa, sozinho , porque Sarah já o abandonou, o efémero padrasto viola Jeremias, que vai parar ao hospital para ser operado ao arrombado traseiro.
Entregue à custódia da avó materna, que vive na Virgínia num ambiente claustrofóbico, porque regido pelo fundamentalismo religioso do marido, Jeremias adapta-se às regras desse novo lar aprendendo a usar a mentira como forma de sobreviver à ameaça de sucessivos castigos.
Três anos depois, Sarah volta para o raptar, levando-o consigo no camião, que partilha com o proxeneta de serviço. A sua deriva mental está cada vez mais incontrolável. Mas, entre essa loucura e o regresso à Virgínia, o rapaz acaba por escolher a fuga com a progenitora…
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