Grotescas as imagens dos cubanos de Miami a celebrarem a renúncia de Fidel Castro às suas funções de liderança na Revolução Cubana.
Aquela gente, eivada de um anticomunismo primário, arroga-se de conceitos de democracia, que são no mínimo paradoxais.
Para eles, Cuba é uma ditadura, porque só os candidatos do Partido Comunista são sujeitos ao veredicto popular, não sobrando lugar para vozes alternativas.
Ora, no caso dos Estados Unidos, haverá assim tanta diversidade de alternativas? Apesar de dois partidos, em aparência alternativos, só tem acesso a ser elegível quem tem fortunas a apoiá-lo e a fazê-lo representante dos seus interesses lobbistas.
Quem classifica, de forma primária, o país caribenho como ditadura e poupa essa designação aos Estados Unidos, usa uma dualidade de critérios, que só o desqualifica como juiz justo e imparcial do que vê...
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