domingo, outubro 28, 2007

Brassens: evocar um revolucionário

Uma das gravações televisivas de referência, quando se trata de Georges Brassens é a que François Chatel registou em 1972, durante um concerto na sala Bobino.
Acompanhado do seu habitual companheiro nestas lides, o contrabaixista Pierre Nicolas, o cantor fustiga os pequeno-burgueses e os polícias com uma veemência, que só se encontra hoje em dia nos rappers.
A canção era, em Brassens, algo de minimal: simples nos acordes, deveria apenas acompanhar os versos contundentes de um anarquista, que tudo contestava para gáudio de uma geração apostada em pôr em causa todos os cânones. E, por isso mesmo, assumidamente revolucionária!

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