quarta-feira, setembro 22, 2010

Filme: LEPTIS MAGNA: UN RÊVE DE ROME EN AFRIQUE

de Baudoin Koenig e Fulvia ALberti (2010, 52 min).
Na costa líbia ficam as ruínas desta antiga cidade romana. Que era grande, rica e insolente. A outra Roma em África construída na época de ouro do Mediterrâneo. Quando reinava Séptimo Severo, um filho da cidade chegado a imperador.
Há setenta anos Mussolini organiza grandes expedições arqueológicas na zona porque precisava de legitimar a ocupação da região sob o argumento de ter pertencido aos antepassados romanos no passado.
Tendo participado nessas expedições Antonino de Vita, apesar de octogenário, continua a perscrutar os segredos escondidos debaixo da Terra.
A história de Leptis Magna começa há mais de três mil anos quando, com a destruição de Cartago, se torna num dos principais portos mediterrânicos. A época em que Séptimo Severo cobre a cidade de mármore vindo da Grécia e do Egipto.
Um dos primeiros anfiteatros do Imério Romano é aí construído e destinado a espectáculos oferecidos ao povo com objectivos de propaganda dos homens políticos da região.
Hoje, dois terços da cidade antiga ainda estão soterrados na areia. Mas o que já está  à vista basta para aí testemunhar a passagem da escrita púnica para a latina.
A cidade chegara a contar com quarenta mil habitantes, que viviam num clima muito agradável e em segurança, já que, muito raramente, aí chegaram os efeitos das guerras.
Mas a decadência da cidade ocorre quando o assoreamento do porto já não pode ser resolvido: Leptis Magna está falida e sem meios para manter a sua estrutura.
A conquista da cidade pelos berberes vai fazer cair Leptis Magna no esquecimento, tanto mais que as novas religiões dominantes não serão complacentes com o que terá sido a Las Vegas da Antiguidade.
A prioridade das pesquisas arqueológicas actuais visam garantir que a cidade de Leptis Magna sobreviva aos efeitos da modernidade nas suas pedras. Seja pelo vandalismo, seja pelos efeitos conjugados dos elementos...

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