Eddie Dunford acaba de regressar ao seu Yorkshire natal para assistir ao funeral do pai, um conceituado alfaiate local. E assume funções de jornalista no Post, publicação regional de alguma relevância, aonde fica incumbida de redigir as crónicas criminais.
O caso, que começa por acompanhar é o de uma miúda de dez anos desaparecida a caminho da escola. Mas depressa constata, que Clare Kemplay é a mais recente de crianças desaparecidas desde 1969 na mesma zona.
Os ciganos são o alvo imediato da polícia, que trata de assaltar e incendiar o seu acampamento. Evento oportuno, porquanto um conhecido promotor imobiliário, John Dawson, planeia construir aí um empreendimento.
É no estaleiro desse empreiteiro, que o corpo da pequena Clare é encontrado, mas a curiosidade de Eddie é objecto de conselhos de cautela por parte do seu colega Barry, para quem existem Esquadrões da Morte a actuar na região.
Quando contacta com Paula Garland, a mãe de outra miúda desaparecida anos atrás, Eddie torna-se seu amante, apesar de depressa descobri-la, igualmente, ligada sentimentalmente ao mesmo John Dawson.
A história vai ficando mais complexa com a morte «acidental» de Barry (falha de travões no seu carro) e os alertas dementes de Marjorie Dawson, que fala de mulheres enterradas no relvado. E Eddie começa a ser alvo de agressões violentas de agentes a soldo de Bill Molloy, o chefe da polícia, que é, igualmente, sócio nos negócios de Dawson.
Numa vertigem de violência Eddie acaba por matar este mafioso, que sabe ser o assassino das crianças, mesmo sem o conseguir provar. E, vencedor da sua guerra, oferece-se como mártir ao sacrifício local.
Primeiro de uma série televisiva com três episódios, o filme de Jarrold é confuso e inconsequente, muito embora dele sobre a denúncia de como é fácil concertarem-se contra os cidadãos os interesses de cúpidas organizações sociais...
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