Acabou por me desiludir a novela do Stephen King, que andava a ler: «Janela Secreta, Jardim Secreto».
Recordo o que estava em jogo: um escritor é acusado de plágio por um sinistro campónio vindo do Mississípi e eivado de propósitos homicidas se aquele lhe não demonstrar a falsidade do seu juízo. Estão em causa duas datas: John Shooter teria escrito o seu conto em 1982 e Mort Rainey afirma ter provas da sua publicação numa revista de 1981.
E, no entanto, as provas por que ele espera comprovar a sua afirmação e livrar-se da ameaça, começam a evaporar-se quando fica em cinzas a casa da ex-mulher em cujo anexo ele teria uma cópia dessa revista ou, ao ser-lhe enviado outro exemplar pelo correio expresso, as páginas do índice e das folhas aonde tal conto apareceria estavam eliminadas.
A páginas tantas cheguei a suspeitar do antipático fumador de cachimbo por quem Amy trocara Mort desde o dia em que este os encontrara em flagrante num quarto de motel. Afinal também ele viera de uma pequena localidade sulista de nome Shooter e poderia sentir-se diminuído pela superioridade intelectual de Mort, desejando assim eliminá-lo enquanto concorrente aos favores de uma ainda insegura Amy.
Mas, pouco a pouco, percebe-se que a novela não é mais do que uma nova variante dos temas abordados pelo autor em «Shining», ou mesmo em «Misery»: ou seja, entre o escritor que enlouquece e escreve milhentas vezes a mesma palavra e o leitor obsessivo apostado em que lhe redijam uma história só para si, eis o conteúdo de «Janela Secreta, Jardim Secreto».
E nesse mais do mesmo sem novidade se resume a minha decepção ao concluir a sua derradeira página.
Recordo o que estava em jogo: um escritor é acusado de plágio por um sinistro campónio vindo do Mississípi e eivado de propósitos homicidas se aquele lhe não demonstrar a falsidade do seu juízo. Estão em causa duas datas: John Shooter teria escrito o seu conto em 1982 e Mort Rainey afirma ter provas da sua publicação numa revista de 1981.
E, no entanto, as provas por que ele espera comprovar a sua afirmação e livrar-se da ameaça, começam a evaporar-se quando fica em cinzas a casa da ex-mulher em cujo anexo ele teria uma cópia dessa revista ou, ao ser-lhe enviado outro exemplar pelo correio expresso, as páginas do índice e das folhas aonde tal conto apareceria estavam eliminadas.
A páginas tantas cheguei a suspeitar do antipático fumador de cachimbo por quem Amy trocara Mort desde o dia em que este os encontrara em flagrante num quarto de motel. Afinal também ele viera de uma pequena localidade sulista de nome Shooter e poderia sentir-se diminuído pela superioridade intelectual de Mort, desejando assim eliminá-lo enquanto concorrente aos favores de uma ainda insegura Amy.
Mas, pouco a pouco, percebe-se que a novela não é mais do que uma nova variante dos temas abordados pelo autor em «Shining», ou mesmo em «Misery»: ou seja, entre o escritor que enlouquece e escreve milhentas vezes a mesma palavra e o leitor obsessivo apostado em que lhe redijam uma história só para si, eis o conteúdo de «Janela Secreta, Jardim Secreto».
E nesse mais do mesmo sem novidade se resume a minha decepção ao concluir a sua derradeira página.
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