Chegando este ano aos quarenta anos de idade, Bereszovski estará nesta altura no auge da sua carreira. E a sua carreira leva-o a permanentes digressões pelas grandes salas de concerto de todas as latitudes. Foi, assim, que dele vimos em tempos um concerto ao vivo, embora nos tenhamos sentido então defraudados. Estavam-nos prometidas as Variações Diabelli, mas Bereszovski já se sentia tão cansado de sucessivos concertos nos dois dias anteriores nessa Festa da Música, ainda sob a égide de René Martin, que decidiu-se por outra alternativa: apresentar-se com os seus dois parceiros de um trio já rodado em concertos e gravações - Dmitri Makhtin (violino) e Alexandre Kniazev (violoncelo) - e presentear o público do CCB com um espectáculo em que ele se apagou em proveito do virtuosismo dos seus dois cúmplices.
Agora o documentário em causa mostram-nos facetas desconhecidas do intérprete: o seu gosto pela improvisação, que o leva a tocar jazz com alguns amigos nos bares de Ekaterinburgo, ou pelos casinos aonde perde dinheiro invariavelmente.
Os concertos ao vivo são para ele uma forma de vida, mais do que um prazer em si, já que esse fica reservado para o estudo solitário das peças, quando se fecha em casa.
Decerto que nos próximos anos ainda voltaremos a ter a oportunidade para novamente lhe apreciar o virtuosismo irrepreensível. Aquele que o levam a tocar com a mão esquerda as difíceis peças de Chopin, que outros tão dificilmente executam com o recurso às duas mãos.
Gostaria não só de ver ao vivo essas tais Variações beethovenianas, mas sobretudo essas peças de Rachmaninov, tão lendariamente exigentes e nas quais ele tem porfiado o seu esforço nos últimos tempos. Tanto mais que nunca se o vê olhar para uma pauta durante os seus concertos...
Agora o documentário em causa mostram-nos facetas desconhecidas do intérprete: o seu gosto pela improvisação, que o leva a tocar jazz com alguns amigos nos bares de Ekaterinburgo, ou pelos casinos aonde perde dinheiro invariavelmente.
Os concertos ao vivo são para ele uma forma de vida, mais do que um prazer em si, já que esse fica reservado para o estudo solitário das peças, quando se fecha em casa.
Decerto que nos próximos anos ainda voltaremos a ter a oportunidade para novamente lhe apreciar o virtuosismo irrepreensível. Aquele que o levam a tocar com a mão esquerda as difíceis peças de Chopin, que outros tão dificilmente executam com o recurso às duas mãos.
Gostaria não só de ver ao vivo essas tais Variações beethovenianas, mas sobretudo essas peças de Rachmaninov, tão lendariamente exigentes e nas quais ele tem porfiado o seu esforço nos últimos tempos. Tanto mais que nunca se o vê olhar para uma pauta durante os seus concertos...
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