sábado, outubro 15, 2005

SCHUMANN, BEETHOVEN E BACH NO SOLAR DOS ZAGALLOS

Mais um concerto do «Outono Romântico» no Solar dos Zagallos.
Desta feita o conferencista era um cego, Paulo Nazareth, que procurou polvilhar a sua palestra com alguns exemplos curiosos, mas sem conseguir o efeito pretendido. Começou por falar do caranguejo violinista, prometendo para mais adiante enquadrar a razão de ser da sua citação, e não voltou a lembrar-se dele. Quis crismar Beethoven de «Beethoffen» e foi posto na ordem pelo atento José Maria de Freitas Branco.
Mas, no demais, esteve bem, exemplificando ao piano os acordes fundamentais do romantismo na música, e como dele derivaram tantas e tão criativas variações.
A pianista, uma jovem chamada Joana Gama, de apenas vinte e dois anos, mostrou um talento ainda em maturação, mas que faz prever uma ulterior confirmação com o evoluir da sua carreira. Tanto mais que as três peças executadas - de Schumann, de Beethoven e de Bach - não lhe exigiram qualquer recurso a pauta…

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