É uma verdadeira vergonha o comportamento desses agentes da Justiça em tudo quanto têm sido os casos mais mediáticos dos últimos anos, a começar pelo ocorrido na Moderna, passando pela Casa Pia e desembocando, mais recentemente, com o saco azul de Felgueiras. Com tantas provas de dúbio profissionalismo, os senhores juízes e os senhores magistrados vêm defender que a sua «independência» só se revelará possível se forem lautamente pagos e usufruírem de melhores condições de assistência médica do que os demais cidadãos. Dá para citar um ministro deste Governo: «Haja decoro!!!»
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Que as medidas tomadas pelo Governo são essenciais para solucionar a crise de consolidação orçamental herdada dos anteriores (e não esqueçamos que os dois imediatamente anteriores a este foram da responsabilidade do PSD e do CDS, pelo que se revela inqualificável o ar de virgem virtuosa representado por Marques Mendes e Ribeiro e Castro!!!), demonstram-no as palavras publicadas pela economista Teodora Cardoso no «Diário Económico» de 27 de Outubro: Quando uma economia exige a adopção de medidas difíceis, o pior que pode acontecer-lhe é convencer a opinião pública de que o ajustamento é imprescindível, mas não conseguir completá-lo. (…) O país tem condições para uma recuperação bem sucedida se perceber que não pode continuar a suportar assimetrias e ineficiências, que não só têm custos insustentáveis, como apoiam o imobilismo.
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O movimento de

E nós, portugueses e lisboetas, que memória tão curta e irresponsável teríamos se não protestássemos com todas as nossas forças contra este imenso roubo da nossa memória da história recente? Do edifício que corporiza a repressão que sofremos durante quase meio século, mas, sobretudo, da resistência que lhe fez face? Por que não lutarmos para que, à semelhança do que se fez em tantas cidades europeias, se transforme aquele edifício num museu de resistência ao fascismo?
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