Escandalosa a reacção de muita da oposição ao Governo ao criticar a distribuição dos computadores Magalhães à população escolar.
Aquilo que, à falta de argumentos, acusaram de eleitoralismo, não é mais do que uma das medidas mais estruturantes de toda a política de José Sócrates: daqui a uns anos teremos a generalidade da população trabalhadora a dominar os mais básicos conceitos informáticos de modo a adequar-se seriamente à futura sociedade do conhecimento.
O que quereria, afinal, Pacheco Pereira, quando vociferou contra a justíssima importância dedicada pelos órgãos de informação ao evento? Que tudo ficasse na mesma? Que a escola pública continuasse a seguir os métodos do antigamente, destinados a preparar gente incapaz de ir além do diminutivo?
Esta Oposição não está à altura do projecto visionário perseguido pelo líder do Governo. Vive permanentemente numa lógica de bota-abaixo em vez de se dedicar por pouco que seja a propostas alternativas, que provasse virem a ser mais viáveis num futuro previsível.
E é por isso que, apesar dos efeitos dramáticos da crise económica na qualidade de vida dos portugueses não se vislumbra no horizonte quem melhor poderá conduzir esta turbulenta nave pelos mares revoltos que, à proa, se anunciam.
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