quarta-feira, abril 04, 2007

UMA CAMPANHA DE QUEM NÃO TEM MAIS ARGUMENTOS

Na campanha, que se vem atiçando contra o Primeiro-ministro e contra o Governo por ele dirigido - por coincidência particularmente intensa desde o fracasso da OPA da SONAE sobre a PT - existem três vertentes, que estão a ser intensamente exploradas:
· a primeira tem a ver com o aeroporto da OTA. Aos comentadores de pouco importa que os anteriores Governos e os respectivos titulares tenham sido, igualmente, apoiantes da existência de um novo aeroporto na margem norte do Tejo. Descoberta uma arma de arremesso com aparente potencial, os antigos apoiantes da ideia mudam de direcção e enfatizam os argumentos de quem agora vem propor exactamente o contrário. É caso para dizer que não fizeram, nem querem deixar fazer;
· a segunda relaciona-se com o perfil académico de José Sócrates e lembra a campanha difamatória, que lavrou na sombra antes das anteriores legislativas. Nessa altura, e bem, o Primeiro-ministro respondeu com o silêncio aos boatos indignos, que exploravama a tese da sua suposta ambiguidade sexual. Como então, o que está em causa não é a, por demais demonstrada capacidade do político para exercer o mister da governação, mas procurar enlameá-lo com a perfídia da suspeição para eventualmente lhe tolher a conhecida determinação.
· a terceira e mais recente estratégia decorre das supostas pressões de assessores do Governo para condicionarem a informação dos jornais e das televisões. Assim, um texto como este lavrado por alguém que nada tem a ver com o Governo, nem sequer conhece um único dos seus elementos, é logo tido como pressão inadmissível do Governo, mesmo que seja tão só o direito de expressão de um cidadão preocupado com o papel perverso de uma comunicação social em manifesta desigualdade de tratamento perante os protagonistas da nossa actividade política.
O que, hoje, a nível político se verifica é a explicita constatação pelos resultados da eficácia da acção política do Governo, sem dar azo às Oposições para se mostrarem credíveis em estratégias de interesse nacional alternativas.
E é essa a razão fundamental para a insidiosa tentativa de manipulação, que blogs, jornais e televisões ensaiam como forma de chegarem aos seus fins sem olharem a meios,

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