quinta-feira, março 25, 2010

Documentário: GERONIMO de Sarah Colt e Dustinn Craig (2008)

O que poderemos achar de Geronimo mais de cem anos passados sobre a sua morte?
Deveremos admirar a sua bravura indomável com que resistiu anos a fio ao incontornável domínio dos colonos brancos, mesmo quando chefiava uma quarentena de rebeldes contra os mais de cem mil soldados americanos enviados à sua procura?
Ou deveremos vê-lo como o fanático apache cujas acções de guerrilha terão trazido maiores prejuízos, que benefícios aos seus irmãos de raça?
Outras nações índias tinham-se acomodado às novas reservas, mesmo obrigando-se a sobreviver miseravelmente em reservas áridas, demasiado inóspitas para a agricultura e esvaziadas de caça.
Forçoso é reconhecer que opondo grande resistência aos invasores ou aceitando-lhes os ditames, todas as nações índias da América do Norte foram violentamente dizimadas num verdadeiro genocídio, que a História pareceu absolver.
Um exemplo eloquente de como pode ser injusta a perspectiva histórica herdada dos vencedores, ou seja dos que ficaram vivos para contarem à sua maneira o que tinham vivido...

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