O desaparecimento da expedição de Percy Fawcett na floresta amazónica em 1925 terá sido um dos mistérios mais singulares do século XX. Sobretudo, porque o movia o desejo de encontrar uma suposta civilização perdida, que alguns gostariam fosse o El Dorado, outros a antiga Atlântida, e a maioria, entre os quais o explorador da Royal Geograhical Society, uma comprovação de terem existido povos de tempos idos, sobre quem nada ainda se conhece.
Porque ele e os companheiros desapareceram na selva e nunca mais apareceram ganharam o estatuto de lenda, porquanto terá havido a possibilidade de, a exemplo de Robert Scott, ter alcançado o objectivo sem possibilidades de regressar vivo para o anunciar.
«A Cidade Perdida de Z» constitui a reportagem, em forma de livro, que o jornalista David Grann empreendeu com o objectivo de encontrar respostas para tantas perguntas deixadas em aberto por tal desaparecimento.
Como é natural neste tipo de literatura, muito bem sucedida no mundo anglo-saxónico, há muita erudição, uma estrutura evolutiva que prende e uma vivência efectiva dos factos por parte do narrador.
Não admira o sucesso editorial, que ele suscita. E este livro em particular confirma-o!
Sem comentários:
Enviar um comentário