Europa de Leste na actualidade. Um pequeno grupo de comandos percorre um cenário de ruínas, uma terra de ninguém sempre a mudar de mãos entre as forças governamentais e as rebeldes. São sete mercenários contratados num bar para garantirem a protecção de um engenheiro, Hunt, cujo objectivo confessado será o de averiguar o estado de uma mina adquirida pela sua empresa para vir a ser explorada, quando a paz se concretizar.
Mas a realidade com que deparam é outra: o que Hunt pretende é a entrada num bunker nazi da II Guerra Mundial aonde existe uma máquina capaz de manipular o campo magnético unificado, resultante do desenvolvimento das teorias de Einstein. E que poderá deslocar corpos no espaço e no tempo.
O desiderato dessa experiência nazi, que não chegara a dar azo à pretendida reviravolta dos acontecimentos em 1944, é a existência de mortos-vivos sob a forma de fantasmas vocacionados para matarem. E, um a um, todos os elementos da expedição são eliminados de forma particularmente sangrenta para almas impressionáveis.
Tempos depois uma nova expedição irrompe pelos subterrâneos sem suspeitar da armadilha em que está a cair.
Evocando diversos filmes da história do cinema norte-americano (do «Planeta Proibido» de Fred Wilcox ao «Nevoeiro» de Carpenter), «Outpost» ostenta argumentos de produção, que ajudam a credibilizar uma história estapafúrdia. A fotografia lembra a da «Zona» de Tarkovski, outro título com que este filme de Steve Barker se chega a assemelhar.
Mas depressa se dilui no interesse de uma história que, metaforicamente, prometia bastante, mas acaba por se satisfazer com o seu lado mais sangrento…
Afinal aquele que se adequa ao seu público alvo!
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