domingo, março 01, 2009

NÃO HÁ-DE ESTAR A UNIÃO EUROPEIA EM CRISE?

Decorreu hoje mais uma cimeira da União Europeia para demonstrar, uma vez mais, quanto ela se dissocia tanto do projecto dos seus pais fundadores: criar as condições para a criação de uma entidade continental capaz de rivalizar em poder e riqueza com as grandes superpotências entre as quais se via então espartilhada.
Hoje, em plena crise económica e financeira, há fortes probabilidades de alguns dos membros mais recentes da União conhecerem uma situação de falência como a já verificada na Islândia. Com todos os riscos derivados para a paralisia do mercado interno e para a fragilidade da moeda única.
Causa, por isso, genuína indignação o discurso tolo de Durão Barroso que, face à impossibilidade em chegar a um qualquer acordo desbloqueador dos impasses presentes, afirma manter-se atento à situação. Como sempre a mediocridade do presidente da Comissão só não parece uma demonstração plena do Princípio de Peter, porque ele se alçou a patamares aonde nunca a sua inteligência, nem as suas competências o poderiam nunca levar.
Mas o mundo e a sua história têm destas coisas: aos valorosos trata de sonegar o acesso aonde deveriam chegar, enquanto aos medíocres teima em confrontá-los com as consequências tenebrosas das suas incompreensíveis ascensões.
Se George Dabliú já se foi, ainda ficaram cá muitos dos seus émulos.

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