No «Jornal de Negócios» de ontem vem um texto assaz elucidativo do Fernando Sobral sobre as razões da progressiva ascensão dos países emergentes orientais em relação ao Ocidente pegando no caso de Susan Boyle, a feia desempregada escocesa, que foi vista por milhões de frequentadores do You Tube depois de aparecer num programa inglês de caça talentos.
É claro que ela corresponde ao padrão consumista ocidental em que as modas aparecem e desaparecem quase sem deixarem rasto. Por certo daqui a uns meses já ninguém se lembrará da hoje mediática figura, que serviu para interessar (alienar) milhões de pessoas, por momentos iludidas na possibilidade de qualquer um, por mais improvável que pareça, aceder à fama.
Em paralelo com isso, o jornalista refere o exemplo coreano aonde existem milhares de cantores distribuídos por companhias de ópera das diferentes províncias do país. Ou o de 60 milhões de crianças chinesas a aprenderem música clássica ocidental, praticando-a regularmente com mestres atentos e rígidos.
Conclusão de tão interessante texto:
«Há uma diferença cultural gritante: enquanto os ocidentais se identificam com os que são como eles (num nivelamento por baixo), os orientais procuram ser tão bons como os que estão acima deles. Na China os jovens aprendem a tocar piano ou instrumentos de corda porque os seus pais sabem que isso os tornará mais fortes nas universidades, dando-lhes uma formação (para além de concentração, disciplina e regras) superior.»
Compreende-se assim que, mesmo nas escolas portuguesas, as crianças de origem ucraniana ou chinesa acabam por ser melhores estudantes que as demais de origem portuguesa.
É claro que ela corresponde ao padrão consumista ocidental em que as modas aparecem e desaparecem quase sem deixarem rasto. Por certo daqui a uns meses já ninguém se lembrará da hoje mediática figura, que serviu para interessar (alienar) milhões de pessoas, por momentos iludidas na possibilidade de qualquer um, por mais improvável que pareça, aceder à fama.
Em paralelo com isso, o jornalista refere o exemplo coreano aonde existem milhares de cantores distribuídos por companhias de ópera das diferentes províncias do país. Ou o de 60 milhões de crianças chinesas a aprenderem música clássica ocidental, praticando-a regularmente com mestres atentos e rígidos.
Conclusão de tão interessante texto:
«Há uma diferença cultural gritante: enquanto os ocidentais se identificam com os que são como eles (num nivelamento por baixo), os orientais procuram ser tão bons como os que estão acima deles. Na China os jovens aprendem a tocar piano ou instrumentos de corda porque os seus pais sabem que isso os tornará mais fortes nas universidades, dando-lhes uma formação (para além de concentração, disciplina e regras) superior.»
Compreende-se assim que, mesmo nas escolas portuguesas, as crianças de origem ucraniana ou chinesa acabam por ser melhores estudantes que as demais de origem portuguesa.
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