Talvez porque co
ntactou de muito perto com o martírio, Daniel Barenboim tem revelado uma grande generosidade ao longo da sua carreira. Os esforços para um diálogo israelo-palestiniano atestam-no e os seus espectáculos com a Orquestra Divan têm um carácter simbólico, que poderá vir a frutificar na criação de uma cultura mútua de aceitação das semelhanças e das diferenças. Para além da irrepreensível qualidade artística, que Barenboim impõe ao projecto.Mas a sua carreira não se esgota nessa iniciativa partilhada com Edward Said e é tão normal vê-lo a dirigir as mais prestigiadas Orquestras como a limitar-se ao papel de solista em Orquestras por outrem dirigidas.
foi assim na Gulbenkian na semana passada, quando Barenboim presenteou os portugueses com mais um excelente espectáculo a acompanhar a Orquestra Gulbenkian dirigida por Lawrence Foster.
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