«Money Monster» foi uma das estreias mais mediáticas do Festival de Cannes, que está agora a decorrer, e já em exibição nas salas portuguesas.
Realizado por Jodie Foster adere à retomada moda dos filmes sobre investigação jornalística focalizada no disfuncionamento do setor financeiro. Mas desenganemo-nos quanto às motivações da realizadora que confessa não terem quaisquer pressupostos políticos ou ideológicos. Confirmando o que dela penso, as palavras de Jodie Foster sobre só querer contar bem uma história consistente, revelam-lhe a consciência política limitada ao contrário do que sucede com o seu protagonista, George Clooney .
O filme aborda um bug informático que, de um dia para o outro, faz desaparecer 800 milhões de dólares numa grande empresa, cuja cotação em Bolsa cai abruptamente e faz com que pequenos acionistas fiquem falidos.
Um deles, indignado com o facto de ter apostado naquela empresa devido aos conselhos colhidos no «Money Monster» no sucedido, conta vingar-se no apresentador, subitamente confrontado com as inesperadas consequências do seu trabalho informativo.
O filme será, então, a corrida contra o tempo da equipa do programa para encontrar a explicação para esse incidente financeiro.
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