No conflito entre o governo de Kiev e os separatistas de Donbass a minha simpatia vai toda para os segundos, que mantém uma perspetiva assumidamente antifascista ao contrário dos seus oponentes, conhecidos por simpatias extremistas filiadas nas forças que, há quase oitenta anos aliaram-se aos exércitos nazis na agressão à União Soviética..
Julgando que Portugal é uma república das bananas a embaixada ucraniana procurou que este filme de Aliona Polunina fosse retirado da programação do DOC Lisboa. Por mais que o queiram disfarçar os representantes do governo de Kiev são iguais a si mesmos, encontrando na censura, uma forma de silenciarem as palavras e apagarem as imagens, que lhes não convenham.
Obviamente que a tentativa não surtiu efeito e, melhor ainda, estimulou a vontade de mais espectadores conhecerem este filme sobre o dia-a-dia dos que cuidam em manter incólume o território, que segregaram do resto do país, garantindo às populações russófonas os direitos, que veriam perigados se deixassem exprimir-se o primário racismo, que contra elas se anunciava.
Embora observador imparcial não intua o mesmo, esses homens do Donbass inserem-se na linha dos antigos heróis soviéticos, que impediam a pátria russa de ser ocupada pelos nazis.
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