Esta semana acompanhámos com alguma atenção a aterragem do módulo europeu Schiaparelli no planeta vermelho até porque ele tinha incorporada tecnologia portuguesa.
O resultado foi desastroso com o seu despenhamento aparatoso e silencioso para quem na Terra ia dele recebendo os sinais da operação.
Verificou-se o deja vu com muitas outras naves, americanas ou russas, para lá enviadas.
É que a atmosfera de Marte é tão fina, que não se pode contar com ela para travar o efeito de gravidade inerente a essa aterragem. Por isso mesmo as naves vão-se espetando a velocidade exagerada contra o solo marciano e a não cumprirem as missões científicas para que haviam sido planeadas.
É possível evitar tão desastroso desiderato?, pergunta-se aos cientistas deste mais recente fracasso. E a resposta é positiva, implica é muito mais dinheiro, porque entre sistemas de para-quedas ou amortecedores como vêm sendo experimentados pelos americanos nas suas tentativas mais recentes, existe essa implicação comum: são demasiado dispendiosos para a ainda incipiente indústria espacial europeia.
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