sábado, maio 11, 2019

(DIM) «Paraíso Infernal» de Howard Hawks (1939)


Foi o filme que revelou Rita Hayworth e um dos mais celebrados da longa filmografia do realizador, porque contendo os grandes temas neles preponderantes: o espírito de aventura e heroísmo, a amizade viril e a ironia cruel.
Jean Arthur é Bonnie Lee, uma pianista em tournée, que chega a Barranca para apanhar o navio de regresso a Nova Iorque. Enquanto espera conhece os pilotos incumbidos do serviço aeropostal para o outro lado da cordilheira dos Andes em biplanos decrépitos, que transformam cada viagem numa perigosa aventura. Poderiam aceder a um trimotor novinho em folha, já armazenado no porto, mas as dívidas da empresa impedem-nos de a ele aceder.
Apaixonada por Geoff Carter (Cary Grant), que não lhe parece retribuir os sentimentos, Bonnie deixa partir o navio sem nele embarcar, a fim de ter pelo menos mais uma semana para render o piloto aos seus encantos. Numa noite particularmente tempestuosa, ela não hesita em apontar-lhe uma arma para o impedir de levantar voo, ferindo-o superficialmente. Ele falha, assim, um voo fundamental para que a companhia se salve, e de que acaba por resultar a morte do seu melhor amigo.
Ciente de ter perdido a possibilidade de o convencer, Bonnie prepara-se para apanhar o navio seguinte, mas aceita jogar o tudo ou nada num jogo de cara ou coroa com Geoff. Descobrirá depois que ele fizera batota, porque enganara-a com uma moeda idêntica nas duas faces...
Há quem o tenha considerado um dos mais belos filmes da História do Cinema. Mas há nessa opinião um assinalável exagero...

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