Estreado agora no Festival de Roterdão, «O Termómetro de Galileu», assinado pela realizadora Teresa Villaverde, tem muitos motivos que me possam estimular na sua descoberta. Por um lado dá a conhecer um cineasta italiano cuja obra desconheço, mas tentarei descobrir com urgência, tão interessantes me parecem os seus projetos criativos. Por outro lado, a realizadora confessa a vontade de dar testemunho cinematográfico a uma relação amorosa e familiar duradoura, como hoje é difícil encontrar. Ora, conhecendo eu e a Elza uma intensa ligação amorosa há quase 44 anos (mesmo que dando razão aos versos de Brel “bien sûr nous eûmes des orages!”) é sempre bom comparar a nossa «receita» com a de outrem. E, finalmente, será curioso olhar para a forma como o filme foi construído sem o apoio de uma equipa, cabendo a Teresa Villaverde a responsabilidade por tudo - imagens, sons, montagem, etc.– que se vê no filme. Um título a não perder no Indie ou no DocLisboa deste ano...
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