segunda-feira, janeiro 29, 2018

(DIM) O Termómetro de Galileu

Estreado agora no Festival de Roterdão, «O Termómetro de Galileu», assinado pela realizadora Teresa Villaverde, tem muitos motivos que me possam estimular na sua descoberta. Por um lado dá a conhecer um cineasta italiano cuja obra desconheço, mas tentarei descobrir com urgência, tão interessantes me parecem os seus projetos criativos. Por outro lado, a realizadora confessa a vontade de dar testemunho cinematográfico a uma relação amorosa e familiar duradoura, como hoje é difícil encontrar. Ora, conhecendo eu e a Elza uma intensa ligação amorosa há quase 44 anos (mesmo que dando razão aos versos de Brel “bien sûr nous eûmes des orages!”) é sempre bom comparar a nossa «receita» com a de outrem. E, finalmente, será curioso olhar para a forma como o filme foi construído sem o apoio de uma equipa, cabendo a Teresa Villaverde a responsabilidade por tudo - imagens, sons, montagem, etc.– que se vê no filme. Um título a não perder no Indie ou no DocLisboa deste ano...

Sem comentários: