terça-feira, janeiro 30, 2018

(C) Hoje estou com vontade de ser abertamente presunçoso

Apetece-me ser presunçoso. Diria que até mesmo muito vaidoso. É que já intuía isso mesmo, mas um estudo conduzido pelos investigadores Richard Daws e Adam Hampshire, do Imperial College London, veio confirmar o que já me era evidente: os ateus são mais inteligentes do que os que se confessam religiosos.
Inserido na mais recente edição da publicação científica «Frontiers in Psychology», esse trabalho veio corroborar vários outros sobre a relação entre a religiosidade e a inteligência e, igualmente, taxativos na mesma conclusão.
Sessenta e três mil participantes foram submetidos a um conjunto de doze testes com duração total de meia hora e em que revelavam as suas capacidades de planeamento, raciocínio, atenção e memória.
Os resultados foram concludentes quanto á superior inteligência dos ateus em relação aos religiosos, situando-se os agnósticos entre uns e outros. O baixo QI dos participantes religiosos acentou-se, sobretudo, nos exercícios em que a lógica colidia com a sua propensão para se deixarem guiar pela intuição.
Com tal prova não tenho de me voltar a sentir algo incomodado com a arrogância de olhar para os participantes em rituais católicos ou de qualquer outra religião e ajuizá-los nas fronteiras entre os mentecaptos e os baralhados.  Se é a Ciência que mo prova com tão veementes resultados!
Pena é que, segundo o último inquérito nacional, só sejamos 13% os ateus que disso se orgulham. Dá para sentirmo-nos assim a modos de míopes em terra de cegos... 

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