No Festival Músicas do Mundo deste ano, que se repetiu em Sines nos últimos dias de julho, um dos nomes mais interessantes e menos conhecidos em cartaz, foi o do franco-libanês Bachar Mar Khalifé.
Filho de um dos mais importantes cantores da música tradicional do país onde nasceu, Bachar acompanhou a família no exílio para França, quando a guerra civil tornou insuportável a vida em Beirute.
Estudando no Conservatório de Paris, Bachar conheceu Pierre Boulez e o seu Ensemble, tomando assim contacto não só com a música clássica, mas também com a contemporânea.
Em 2009, depois de vinte anos ausente, voltou á capital libanesa para sondar a hipótese de aí se voltar a radicar, mas dez dias depois regressou à Europa adiando o projeto por motivos familiares: os filhos terão maior segurança em Paris do que em Beirute, apesar dos acontecimentos mais recentes.
A música, que veio interpretar a Sines, é uma fusão de todas as suas influências, que vão da árabe à erudita, sem esquecer o jazz ou o hip hop.
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