É pertinente a citação, que a France Culture faz de Roberto Saviano, a propósito da irrelevância em que tendem a cair os intelectuais nos dias de hoje, perante as circunstâncias em que são bem menos escutados do que no passado, quando eram, amiúde, respeitados como autênticos mestres do pensamento: “a força dos intelectuais tornou-se muito frágil nos dias de hoje: vendem-se menos livros, há uma crise nos jornais e ainda a velocidade, a rapidez das notícias... Normalmente o intelectual tem por missão suscitar a reflexão, propiciar o aprofundamento das questões. Com a velocidade, o imediatismo, o intelectual é visto (...) como um manipulador. O livro é entendido como um objeto de risco, como algo passível de alienar quem o ler.”
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