sábado, abril 27, 2019

(DIM) IndieLisboa 2019: «Jessica Forever» de Caroline Poggi e Jonathan Vinel


Há filmes que me fazem sentir tão desfasado da geração de realizadores atuais, que não sei se a falta de empatia pelos seus filmes significa obsolescência pessoal, se efetivo vazio criativo mascarado de uma capa vistosa, modernaça. À partida começo por nunca simpatizar com histórias passadas em futuros distópicos.
Catherine Poggi e Jonathan Vinel ganharam reputação junto da crítica, mormente dos ainda influentes «Cahiers du Cinéma», com as sucessivas curtas-metragens que coassinaram. Nessa revista juntaram-se a dois outros realizadores, Bertrand Manrico e Yann Gonzalez para criarem um manifesto, o «Flamme», que propagandeia um cinema destinado a “sonhadores que suam, monstros que choram e crianças que ardem”.
«Jessica Forever» conta a história de uma rainha, que também poderia ser um cavaleiro, uma mãe, uma mágica, uma deusa ou uma estrela. Ela é a salvadora de todas as crianças perdidas, de rapazes solitários, de órfãos e de perseguidos que nunca conheceram o amor e tornaram monstros, Em conjunto formam uma família e procuram criar um mundo em consigam sobreviver.

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