A Humanidade perscruta o céu desde que existe. Quer de noite, quer de dia. Seja para se orientar, seja para construir, seja para definir a noção de tempo.
Para explicar os movimentos, que constatavam no firmamento os homens começaram por povoar o cosmos com deuses e demónios. O céu era entendido como uma espécie de ardósia onde iam gravando mensagens.
Os séculos foram passando, os céus analisados de forma mais aprofundada até justificarem o abandono das interpretações mitológicas. Passaram a ser vistos através de outro tipo de olhar. Os deuses foram esquecidos e tudo considerado como a expressão de fenómenos naturais. Mas o fascínio pelos céus manteve-se inabalável...
Hoje somos capazes de viajar para o espaço e continuamos a interpretar a forma como o olhámos e como nele enquadramos o nosso papel no universo.
As tecnologias atuais permitem-nos vê-lo com uma precisão inimaginável ainda há poucas décadas. Com precisão alcançamos galáxias, que de nós distam milhões de anos, ou analisar a composição química de outros planetas. E até assistimos ao nascimento de novas estrelas. Sabemos que a Lua roda em torno da Terra a uma velocidade de 3600 quilómetros por hora e que a miríade de pontos visíveis à noite refletem as luzes de estrelas distantes.
O céu deixou de ser o mistério insondável, que assombrou gerações inteiras nos milénios transatos. Mas quando atentamos na abóbada celeste sabemos que ela pouco se alterou nesse intervalo de tempo.
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