sábado, maio 21, 2022

Para quando o regresso ao tal pequeno passo?

 

Foi há mais de quatro mil milhões de anos: num universo ainda demasiado caótico, apesar de se ter expandido do Big Bang no dobro desse tempo, a Terra colidiu com outro planeta e, desse embate cataclísmico, nasceu a Lua como se filha natural de um parto cósmico.

Hoje podemos considerar que partilhamos com ela o nosso ADN. Será por isso que ela tanto nos atrai, dando-nos o ensejo de sonhá-la, descrevê-la, cantá-la, pintá-la, enquanto, ao mesmo tempo, sabemos que sem ela não existiríamos?

Olhando-a, porventura ao mesmo tempo que escutamos o maravilhoso «Claire de Lune» de Claude Debussy, também podemos filosofar sobre a vida, a mudança, o nascimento e a morte. Porque, todos os meses, vemo-la renascer para a contemplarmos, sabendo-a a três dias de viagem de onde estamos.

Cinquenta anos passados sobre as viagens tripuladas, que possibilitaram a uma dúzia de privilegiados senti-la bem real, vão marcando passo os projetos destinados a seguir-lhes os passos!

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