Na intensa e diversificada biografia de Lee Miller existe a importância do acaso na definição de alguns dos seus mais importantes momentos biográficos. Por exemplo a forma como viu-se projetada à condição de ser uma das principais modelos da Vogue depois de conhecer o seu editor, o famoso Condé Nast, da forma mais singular: estava ela com 19 anos, quando se viu atropelada numa das ruas de Manhattan e o condutor pôs-se em fuga para escândalo dos que por ali passavam.
Casualmente foi o jornalista quem a socorreu e nela identificou um tipo de beleza, que se ajustava ao ideal feminino explorado pela revista. Foi assim que, a 15 de março de 1927, fê-la aparecer na capa da revista, logo conferindo-lhe imediata notoriedade e tornando-a na modelo preferida dos mais conhecidos fotógrafos de então, mormente o influente Edward Steichen.
Nos dois anos seguintes Lee viveu intensamente essa fase da sua vida antes de pular para a que se seguiria.
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