quinta-feira, agosto 29, 2019

(C) Achados arqueológicos e espécies em perigo


O Australopitecus Anamensis, que terá vivido há cerca de 3,8 milhões de anos, é considerado o mais antigo dos hominídeos conhecidos. Na Etiópia descobriu-se recentemente um crânio desse remoto antepassado de que foi dado conhecimento à comunidade científica internacional, confrontada com mais um elo a explorar para aprofundar o conhecimento da origem da nossa espécie.
Ainda no domínio da arqueologia ocorreu uma descoberta macabra no norte do Peru: os restos de 227 crianças sacrificadas de acordo com um ritual Chimu para aplacar as cóleras dos deuses e evitarem catástrofes naturais. A civilização pré-colombiana em causa terá recorrido a tão cruel cerimónia até meados do século XV.
Outro tipo de selvajaria foi discutida nos últimos dias na Convenção sobre o comércio internacional das espécies ameaçadas de extinção. Entre elas as girafas africanas cujo número declinou 40% por conta da procura da sua pele, dos cormos e dos cascos por clientes sem escrúpulos. A não serem tomadas medidas eficazes será mais um animal de que só poderemos lembrar-nos através dos exemplares salvaguardados nos jardins zoológicos e nalguns parques naturais.

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