sábado, dezembro 07, 2019

Inquietações: Como poderemos alcançar tão inimagináveis distâncias?


Ao ver um documentário sobre o que os cientistas congeminam como propulsores inovadores, capazes de levarem naves terrestres até exoplanetas situados a anos-luz da Terra, acabo por me render à condição de analfabeto quanto aos desenvolvimentos mais recentes da astrofísica. Por muito que busque informação nalgumas revistas científicas os conceitos sobre antimatéria, distorções do espaço-tempo e outros similares afiguram-se-me tão radicados na ficção científica, que perco o pé a imaginá-los. Mas devo reconhecer que as surpresas não têm limites à medida que os astrónomos nos vão dando conta de como se desenha o universo nas suas mais distantes profundezas, maravilhando-me a convicção com que me detalham a composição química de sistemas estelares cujo alcance só se obtém a partir das ondas de rádio, porque ainda visualmente inalcançáveis pelas lentes dos mais poderosos telescópios de que dispomos, estando eles localizados na América do Sul, no Havai ou até mesmo a orbitarem este planeta azul onde nos sentimos realmente minúsculos perante a grandeza do cosmos.

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