Uma das grandes exposições internacionais, que se anunciam para este outono, é a de Maurizio Cattelan, que estará no «Monnaie de Paris» entre 22 de outubro e 8 de janeiro.
O título da retrospetiva é “Not afraid of love” e constitui o regresso de um artista, de quem pouco se ouviu falar desde a sua grande exposição de 2011 no Guggenheim de Nova Iorque intitulada “All”. Para trás ficava um percurso artístico feito de obras que causaram escândalo, mas também divertiram na sua insolência.
Seguindo ele “a arte não precisa de nenhuma grande ideia, nem de amores inflamados, nem de desprezo, mas apenas de um requisito quotidiano: fazer. E, hoje, sinto o desejo de recomeçar e fazer.”
O que a exposição promete é um conjunto de obras, que nos irão surpreender, incomodar e fascinar, incluindo retratos irreverentes, caricaturas inesperadas, capazes de nos suscitarem reações contraditórias.
Os admiradores da obra de Cattelan afirmam que ele captura e sublima a condição humana, num hino em que traduz a sua decadência, fragilidade, contradição, paradoxo, criatividade e o seu lado destrutivo. E trata de uma questão pertinente: quem sou eu quando o individual se torna coletivo?
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