Sou há muito tempo um apreciador da chamada “world music” por muito que reconheça os limites de uma expressão semelhante a um imenso caldeirão onde tudo cabe: desde a criatividade irrepreensível de quem recorre à expressão artística dos povos donde emergiu para a transformar em propostas genuínas, até aos oportunistas, que já se encarregaram de a transformar em formas canónicas de sucesso garantido e repetidas até à exaustão.
Até agora desconhecia Eneida Marta, uma cantora da Guiné-Bissau, que vive quase todo o ano em Portugal, mas cuja identidade continua a ser a do país donde proveio.
Se o tema aqui ilustrado faz sorrir pela ingenuidade romântica, a canção em si remete para essas sonoridades africanas, que me despertam sempre interesse.
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