quarta-feira, novembro 13, 2019

Diário das Imagens em Movimento: «Genghis Khan» de Lou Salvador (1950)


Depois de já ter havido anteontem a oportunidade de ver o filme, repete-se amanhã, dia 14, pelas 15h30 a exibição de «Genghis Khan», um dos filmes integrados no ciclo atualmente a decorrer na Cinemateca a pretexto do centenário do Cinema Filipino.
Nos anos 40 e 50 essa filmografia produzia melodramas em série para corresponder ao gosto do público por histórias sentimentais, que requeressem o uso intensivo do lenço de enxugar lágrimas. Mas também havia entusiasmo com filmes de capa e espada como foi este o caso.
Apesar de assinado pelo ator principal, «Genghis Khan» terá tido Lou Salvador como realizador. Mas Manuel Conde tinha tanto sucesso, que os produtores apostaram na ilusão dele interpretar não só o príncipe mongol, mas também ser dado como o responsável criativo do filme.
Quando foi apresentado no festival de Veneza de 1952, a crítica entusiasmou-se com o que viria a ser o mais saliente aspeto dos filmes de artes marciais das décadas seguintes: a encenação das batalhas como se de bailados se tratassem.
A intriga é básica: participando com outros líderes tribais num conjunto de provas destinadas a definir direitos a alguns territórios, o príncipe Temujin não compreende tratar-se de uma cilada em que o anfitrião - o sinistro Burchou (interpretado por Salvador) - planeia assassinar todos os rivais durante o subsequente banquete.
A sorte ajuda o jovem a escapar com vida, mas vai encontrar a sua aldeia destruída e a mãe moribunda.
Decidido a vingar-se, Temujin cria as convenientes alianças para, no momento propício, ascender à condição de Grande Conquistador, derrubando o inimigo e ganhando como prémio suplementar a sua filha, a bela Lei Hai.

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