A noiva está a ver-se ao espelho, enquanto Figaro toma medidas no pavimento (“Cinque… Dieci”), porque considera essa divisão, entre os quartos do Conde e da Condessa, como aquele que melhor lhes convirá. No que Susanna discorda, explicando como sendo o sítio mais adequado para responder prontamente ao chamamento da patroa, também possibilitaria uma maior liberdade de movimentos ao conde.
Nesse preciso momento, a Condessa chama a criada, e Figaro fica a pensar num constrangimento, que também o incomoda. Se nos dois movimentos que integravam o seu duo com Susanna imperava a alegria, porque ela via-se capaz de lidar com uma situação ambígua, já Fígaro com a ária «Se vuol bailare» revela um estado de alma, onde já surge a apreensão.
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