Está a decorrer em Paris, na Galerie Suzanne Tarasieve, a mais recente exposição individual de Eva Jospin, que revela ser muito mais do a filha de… Lionel.
Recorrendo ao cartão prensado, que recorta tritura, e cola em diversas camadas, ela elabora florestas, que surpreendem pelo seu detalhe.
Olhar para uma obra dela significa deixarmo-nos enredar numa armadilha em que a atenção perde-se na engenhosidade de cada pormenor e na beleza intrínseca de todo o conjunto, que poderá evocar o nosso Vhils pela sugestão de baixos-relevos, que efetivamente não o são.
As obras não tem propriamente a dimensão do quadro, porque procuram invadir o espaço circundante e atrair o visitante para mundos místicos onde nos confrontamos com quem verdadeiramente somos.
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