Quem era afinal Billy the Kid? Um Robin dos Bosques em versão americana ou um bandido sem escrúpulos?
Nascido em 1859, William Henry McCarty nunca conheceu o pai. Em adolescente acompanhou a mãe numa caravana de pioneiros em direção ao Oeste.
Uma vez chegado ao Novo México, a mãe morreu e ele ficou entregue a si mesmo, com apenas 15 anos.
Cow-boy no Arizona, mata um homem em legítima defesa, mas é condenado à morte. Resta-lhe a evasão como solução imediata.
Começa então uma sucessão de homicídios, de roubos de gado e outras vilanias, que a mitologia do Faroeste se encarrega de empolar.
King Vidor contribuiria para a lenda com o filme «Billy the Kid» em 1930. Seria o primeiro de muitos outros realizadores, que o tomariam como personagem nas décadas seguintes.
O título cinematográfico mais interessante sobre a sua biografia foi o «Pat Garrett e Billy the Kid» de Sam Peckinpah, em 1973.
John Maggio, autor deste documentário, alimentou-se de todo esse manancial de fotogramas para esboçar o perfil psicológico do verdadeiro William McCarty, restabelecendo a verdade histórica e dissociando-o das estórias coloridas, mas exageradas, contadas a seu respeito.
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