sexta-feira, julho 24, 2015

DIÁRIO DAS IMAGENS EM MOVIMENTO: «Billy the Kid» de John Maggio (2012)

Quem era afinal Billy the Kid? Um Robin dos Bosques em versão americana ou um bandido sem escrúpulos?
Nascido em 1859, William Henry McCarty nunca conheceu o pai. Em adolescente acompanhou a mãe numa caravana de pioneiros em direção ao Oeste.
Uma vez chegado ao Novo México, a mãe morreu e ele ficou entregue a si mesmo, com apenas 15 anos.
Cow-boy no Arizona, mata um homem em legítima defesa, mas é condenado à morte. Resta-lhe a evasão como solução imediata.
Começa então uma sucessão de homicídios, de roubos de gado e outras vilanias, que a mitologia do Faroeste se encarrega de empolar.
King Vidor contribuiria para a lenda com o filme «Billy the Kid» em 1930. Seria o primeiro de muitos outros realizadores, que o tomariam como personagem nas décadas seguintes.
O título cinematográfico mais interessante sobre a sua biografia foi o «Pat Garrett e Billy the Kid» de Sam Peckinpah, em 1973.
John Maggio, autor deste documentário, alimentou-se de todo esse manancial de fotogramas para esboçar o perfil psicológico do verdadeiro William McCarty, restabelecendo a verdade histórica e dissociando-o das estórias coloridas, mas exageradas, contadas a seu respeito. 

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