No castelo do duque prepara-se o aniversário da jovem e bela Clari. Contra a vontade dos pais da jovem, o duque atraiu a si a jovem camponesa a quem prometeu casamento. Mas, por comodidade, ele apresenta-a como prima aos amigos e conhecidos.
Com Bettina e Luca, Germano monta uma peça em honra de Clari, a pretexto do seu aniversário, que deverá também receber valiosos presentes do amante. Não admira que a encontremos fascinada pelo mundo de sonho em que mergulhou. Ainda que o duque tarde em concretizar a legalização da relação entre ambos.
Com o início da representação Clari vê ali ilustrada a sua própria história: uma filha de camponeses chamada Adina, e interpretada por Bettina, é conduzida a um castelo por um conde a quem Germano dá a voz. O pai amaldiçoa-a e ela descobre no aristocrata um mentiroso.
Clari desmaia ao ver-se assim retratada e, ao despertar, tem o Conde a azucriná-la por tê-lo coberto de ridículo perante os amigos. O casamento passa a estar fora de questão.
Clari foge do castelo pela calada da noite, deixando ao amante uma carta anunciando a decisão de se suicidar.
O pânico instala-se: imaginando-se sem Clari, o Conde manda procura-la e ele próprio vai à casa do pai dela, ciente de ser ali uma das fortes possibilidades de a encontrar.
E, de facto, Clari está ali a enfrentar a ira do progenitor, que rejeita perdoá-la. Porém, com a chegada do Conde e o compromisso para o imediato casamento, a ópera de Rossini acaba num happy end.
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