Uma das séries televisivas, que segui com maior interesse nos últimos tempos foi «Penny Dreadful», pela forma inteligente de conciliar no mesmo ambiente gótico, as personagens de Frankenstein, Dorian Gray e outras relacionadas com o vampirismo ou a bruxaria.
Até então passara-me ao lado a carreira de Eva Green como atriz, apesar de andar a figurar em genéricos de filmes desde 2003.
«Womb» foi um dos filmes por ela protagonizados e resulta de uma coprodução franco-húngaro-alemã, que procura responder a esta questão: deve-se clonar um ente querido que se tenha perdido? A resposta está nesta variante inquietante sobre o tema sempre atual do amor eterno.
Temos, assim, Rebecca e Thomas, que adoram-se e se sentem inseparáveis. Até ao dia em que a rapariga tem de acompanhar a mãe para a nova casa de ambas no Japão.
Doze anos depois, Rebecca regressa à Europa e reencontra Thomas, por quem volta a sentir, de imediato, o renascer da paixão.
Ele anda, então, envolvido na militância contra o uso antiético das biotecnologias, razão para a levar à inauguração de um parque zoológico, onde os animais são todos clones. É aí que, num acidente, ele perde a vida.
Devastada por esse acontecimento, Rebecca pede para ser impregnada com o ADN dele. Um processo de clonagem, que a engravida de quem amou...
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