Nuno Júdice é um professor universitário de quem poucos alunos guardarão grande recordação - a não ser por passar as aulas a falar para o infinito, sem com eles estabelecer qualquer interação de olhares.
Como poeta tem sido continuamente sobrevalorizado, de acordo com o hábito bem português da promoção entre amigos, cuja influência faz questionar sobre o que terão feito para a merecerem. A verdade é que, daqui a meio século ninguém se lembrará que houve um poeta assim chamado.
Mas Nuno Júdice olha para o umbigo e julga-se mais importante do que a sua vulgaridade justifica. E temo-lo, pois, entre os signatários da candidatura presidencial de Maria de Belém. Como se o seu nome acrescentasse algum valor ao das dezenas de outros indigentes, que se associaram a tal iniciativa.
Voltando atrás no tempo podemos recordar-nos do mesmo Nuno Júdice a manifestar-se em frente ao Museu de Arte Antiga, quando o governo de José Sócrates demitiu Dalila Rodrigues de diretora da instituição. Essa manifestação foi apadrinhada por cavaco silva, que tinha por ela uma estima reveladora.
Os tempos vieram dar razão ao governo de Sócrates: não só o museu das Janelas Verdes ganhou impressionante dinamismo com a sua saída como Dalila Rodrigues acabou corrida dos cargos para que a direita a foi depois nomeando - Centro Cultural de Belém e A Casa das Histórias em Cascais.
Pode-se concluir que Dalila Rodrigues até é historiadora de arte estimável, e pode ser administradora de algum museu de província, mas não tem competências para cargos de maior exigência.
É essa incapacidade em reconhecer que há patamares de competências acima do que as dalilas ou as marias têm, que impede Nuno Júdice de ter alguma clarividência nas suas opções.
Pudera! Se ele há muito que se tornou na demonstração ambulante do Princípio de Peter!
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