Uma das notícias mais interessantes desta silly season foi a da primeira refeição confecionada com vegetais plantados e desenvolvidos a bordo da Estação Espacial Internacional.
Vimos assim, em primeira mão, a concretização de uma cena comum nos filmes de ficção científica em que as longas viagens interestelares pressupunham a existência de pomares e hortas a bordo. Astronautas convertidos em jardineiros, eis uma excelente solução para obviar aos efeitos psicológicos de confinamentos prolongados em espaços restritos.
Embora se trate ainda de um pequeno passo - convenhamos que a alface degustada pelos três astronautas não era, pelo menos visualmente, muito convincente -, abrem-se agora expetativas para a concretização de projetos tripulados mais ambiciosos do que os verificados com as missões Apollo.
Marte é o primeiro alvo de uma conquista espacial, que tem-se revelado menos acelerada do que prevíamos no início dos anos 70, mas cujo imperativo se colocará à Humanidade no longo prazo.
Para já foi possível comprovar a possibilidade de substituir a fotossíntese natural por uma articulação de incidências luminosas nas frequências mais favoráveis ao crescimento dos vegetais. E essa é uma descoberta científica com um espectro de aplicação que não se restringirá ao espaço...
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