Sheila Hicks já parece ter conquistado prestígio no panorama das artes plásticas há várias décadas, mas só agora descobri a sua obra, quase toda concretizada com materiais têxteis: lãs, linhos, sedas ou acrílicos.
Nascida em Hastings, Nebrasca, há mais de 81 anos, ela chegou a ser discípula de um dos grandes nomes da Bauhaus, Josef Albers, quando estudou em Yale nos anos 50.
No final dessa mesma década ela ganhou uma bolsa e iniciou a vida de globetrotter no Chile em 1957. Desde então tem trabalhado pelo resto da América Latina, pelo México, pela África do Sul, pela Índia e por Itália, muito embora passe a maior parte do tempo entre Nova Iorque e o ateliê de St. Germain des Près no centro de Paris.
A crítica salienta-lhe, sobretudo, o domínio da cor em peças que vão oscilando entre o escultórico, o pictórico ou o espacial, sem possibilitarem uma classificação bem definida.
Para ela tudo começa no papel branco e nos lápis a que recorre para conceber as suas coloridas composições. Depois, com a ajuda de assistentes, trata de as concretizar na prática.
O seu sucesso já é tão notório, que podemos encontrar obras suas nas mais importantes coleções museológicas a nível mundial.
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