terça-feira, novembro 28, 2023

A Lua como nunca a vimos

 

Os astrofotógrafos não são cientistas: ligam os telescópios a câmaras fotográficas para conseguirem imagens esteticamente impressivas, mas que pouco interesse têm para quem as queira utilizar em trabalho sério de investigação.

De qualquer forma a imagem assinada por Andrew McCarthy resultante da composição de 180 mil fotografias colhidas na noite de 13 de novembro de 2021, em Florence no Arizona, reivindica um nível de detalhe na apresentação da Lua, que atinge uma resolução de 174 megapixéis, ou seja 80 vezes a da mais sofisticada das televisões.

Depois de ter colhido esses milhares de imagens, McCarthy fundiu-as e depurou-as das distorções apuradas durante esse processo até ter chegado ao seu resultado final.

Um astrofísico, que viu a fotografia julgou-a uma pintura extremamente realista, mas diferente do que costuma ver pelo seu telescópio. Mas McCarthy gaba-se de poder viajar pelo espaço sem os incómodos de entrar numa nave espacial. E até confessa nem ser a Lua o seu foco de interesse preferido: escolheu-a apenas por saber que o tema encontraria melhor aceitação junto dos que, habitualmente, o seguem nas redes sociais.

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