Um documentário sobre Tarsila do Amaral mostra como a conceituada artista brasileira - porventura a mais importante do período modernista - evoluiu ideologicamente da família esclavagista em que nasceu, e lhe proporcionou educação esmerada na Europa, para o comunismo, com que passou a simpatizar a partir de 1931.
Alguém capaz de se libertar da sua condição de classe privilegiada para se colocar artisticamente ao serviço dos explorados, merece naturalmente o meu respeito. Ao contrário de um nerd, que por aí pontifica a irritar-nos com a sua voz heliolizada (como o RAP a tem caracterizado) a ambicionar a ascensão à liderança das direitas e que me põe a congeminar o que sobre isso pensaria o progenitor, tanto quanto se sabe, ativo comunista na capital do Baixo Alentejo.
Sem comentários:
Enviar um comentário