Em tempos - mais precisamente quando era mais novo! - talvez tivesse apreciado «A Virgem de Agosto» de Jonas Trueba como agora não consigo. É certo que existe uma protagonista com o simbólico nome de Eva, a ser interpretada pela encantadora Itsaso Arana. E a possibilidade de revisitar Madrid ao sabor das deambulações dela pela cidade quando todos partiram para as praias e sobraram os resistentes às ameaças do calor extremo. Mas convenhamos que pouco mais se passa: há encontros com pessoas, que se revelam interessantes apesar de não o terem parecido à primeira vista, e a sensação de um vazio, que não chega a ser preenchido por eventual assumpção quanto a um qualquer sentido para a vida.
Nesse passado em que teria manifestado entusiasmo com tal filme ocupar-me-ia do não dito, do apenas sugerido, mas fica a dúvida se é matéria só criada subjetivamente se terá algum nexo com as preocupações criativas de quem escreveu o argumento e o realizou. E essas ficam-me decididamente à margem do que possa aferir”.
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