Todos os dias podem-se arranjar matérias, que sirvam para escrever pequenas crónicas: eis um dos argumentos de Alice Vieira para justificar este livro, que congrega muitas das por si publicadas num jornal de Mafra.
Somos assim convidados para associarmo-nos às suas memórias de uma vida já longa em que o mister de jornalista foi assumido com sentido de missão e autêntica devoção.
Daí que ele nos tenha durado pouco, porque num instante o lemos. Cada um desses textos deram-nos prazer, mesmo neles não reconhecendo a pretensão de se assumir como Literatura com maiúscula. Até porque incorrem no risco de ficarem datados rapidamente tão profundas são as mudanças a que vamos assistindo. Mas enquanto dura o prazer de o ler, que poderemos querer mais?
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