sexta-feira, novembro 11, 2022

Miolo: A formação so Sistema Solar e Egon Schiele

 

10 de novembro de 2022


A leitura dos romances da coleção Argonauta durante a adolescência e o acompanhamento atento das missões Apollo, tal qual eram relatadas pelo saber de Eurico da Fonseca, fizeram-me interessado seguidor dos novos desafios, que as várias agências espaciais vão cumprindo. Uma das mais interessantes dos últimos tempos tem sido a da Osiris Rex, que partiu em 2016 de Cabo Canaveral em direção a um asteroide - o Bennu - para dele colher material suficiente a ser estudado na Terra e contribuir para confirmar ou desmentir as muitas teorias, que dinamizam o mundo da astronomia a respeito da formação do Sistema Solar.

Espera-se que, daqui a um ano, quando a nave regressar ao nosso planeta, os cientistas se afadiguem a desenvolver trabalhos capazes de nos darem respostas mais concretas sobre o que, por agora, são hipóteses por clarificar.

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Se haverá quem antes deu conta da coincidência, só agora concluí que Amadeo Sousa Cardoso e Egon Schiele apenas morreram com seis dias de intervalo e vitimados pela mesma causa: a gripe espanhola.

Apesar do esforço de muitos apreciadores da sua obra em recuperar-lhe a importância, nunca senti grande empatia pela obra do pintor austríaco e, nem sequer se coloca a questão de serem ou não obscenas muitas das suas obras. Homessa! Se há coisa, que não sou, nem nunca fui, foi púdico! Mas a estética expressionista não me seduz, mesmo admirando a notável capacidade com que Schiele despachava desenhos em segundos. Ademais não consta que o interessassem as revoluções que, por essa altura, agitavam Moscovo, Petrogrado ou Berlim. Preocupado quase exclusivamente com a representação do corpo, ele terá agitado Viena numa altura em que a psicanálise e outras ruturas artísticas aí se produziam, mas sem ir além do que eram as suas exclusivas pulsões pessoais. 

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