Algo de semelhante acontece-me com John Wayne e Clint Eastwood: antipatizo com a atitude de canastrões que não têm dúvidas e raramente se enganam, situando-os no espectro político mais reacionário de Hollywood, mas tenho de reconhecer quão bons atores foram. Por isso não os estigmatizo, continuando a ver muitos dos filmes em que entraram.
No caso do que fora batizado com um nome algo equivoco, prefiro os que interpretou sob as ordens do mestre Ford, mas Hathaway foi tarimbeiro suficientemente competente para justificar a atenção ao que assinou.
Neste caso temos a ação a passar-se em Clearwater, no Texas, com quatro irmãos - todos com feitios diferentes! - a unirem forças para vingarem a miséria em que morrera a mãe, recentemente sepultada, muito por culpa de um cacique local, que ludibriara-lhe o marido ganhando às cartas o rancho familiar recorrendo a óbvia trapaça.
O desenvolvimento da história é convencional dentro do género, mas uma boa coboiada pode ser distração adequada, quando as meninges merecem descanso com as atribulações quotidianas. Até porque dele ressoa uma melancolia, que condiz com um estado de alma assim predisposto...
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