Foi porventura uma das obras arquitetónicas, que deveríamos ter visitado e nunca o fizemos: a Basílica de Saint Denis.
Edificada no século XII de acordo com os preceitos concebidos por um quase desconhecido Abade Suger, nela se implementaram algumas das inovações logo a seguir exuberantemente exploradas nas catedrais góticas do século e meio seguinte: os enormes vitrais, a rosácea, os arcobotantes.
Enfrentando a oposição do cisterciense Bernardo Claraval, que desconfiava da majestosidade faraónica do projeto, Suger fez da sua abadia uma luminosa construção, que muito facilitou a pretendida teatralização dos rituais divinos. Razão que teria merecido a visita a esse espaço numa da vezes que nos deslocámos à capital francesa. Hélas, que priorizámos outras opções, que revelaram-se mais olvidáveis...
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