quarta-feira, agosto 30, 2023

Um cenário para a conversão dos descrentes

 

Foi porventura uma das obras arquitetónicas, que deveríamos ter visitado e nunca o fizemos: a Basílica de Saint Denis. 

Edificada no século XII de acordo com os preceitos concebidos por um quase desconhecido Abade Suger, nela se implementaram algumas das inovações logo a seguir exuberantemente exploradas nas catedrais góticas do século e meio seguinte: os enormes vitrais, a rosácea, os arcobotantes.

Enfrentando a oposição do cisterciense Bernardo Claraval, que desconfiava da majestosidade faraónica do projeto, Suger fez da sua abadia uma luminosa construção, que muito facilitou a pretendida teatralização dos rituais divinos. Razão que teria merecido a visita a esse espaço numa da vezes que nos deslocámos à capital francesa. Hélas, que priorizámos outras opções, que revelaram-se mais olvidáveis... 

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