Numa entrevista Daniel Barenboim explicava porque gostava da forma de Simone Young dirigir a orquestra: ao contrário do sucedido com algumas outras maestrinas -decididas a superar o estigma de género numa atividade ainda vista como coutada exclusivamente masculina pelos melómanos mais velhos! -, ela tende a conter a exuberância de gestos das mãos e do próprio corpo. “Assexuados”, assim o designou esse seu mentor, que a tomou por assistente na Ópera Estatal de Berlim e em Bayreuth.
Ainda assim alguns críticos tendem a dele discordar por a considerar suficientemente efusiva para chamar a si a atenção, que deveria focalizar-se na música fruída e como emana dos diversos naipes.
Imagino o que diriam se deparassem com a histeria habitual de Joana Carneiro...
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